DIA INTERNACIONAL DA MULHER - COMO AS MULHERES BRASILEIRAS SE DESDOBRAM NA PANDEMIA

Se a realidade de muitas mulheres brasileiras já era de um acúmulo de responsabilidades, com trabalho fora, afazeres domésticos e cuidados com filhos, a pandemia só aumentou essas dificuldades. Com escolas fechadas, mães precisaram também se tornar "professoras", auxiliando no ensino remoto. Devido ao medo de contágio pelo coronavírus, elas contam também que os cuidados com a limpeza e a lavagem de roupas aumentaram. E muitas passaram a ver a subsistência de suas famílias ameaçada.

De acordo com uma pesquisa realizada no ano passado pelas organizações Gênero e Número e Sempreviva Organização Feminista, 50% das entrevistadas disseram que passaram a se responsabilizar pelo cuidado de mais alguém depois do advento da covid-19. Quarenta e um por cento das mulheres afirmaram que o trabalho aumentou, e 40% das entrevistadas disseram que o sustento da casa ficou em risco.

Essa sobrecarga tem impactos na saúde. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), publicada mês passado, as mulheres são as que mais sofreram durante a pandemia — foram entrevistados 3 mil voluntárias. Dentre as participantes do sexo feminino, 40,5% apresentaram sintomas de depressão, 34,9%, de ansiedade e 37,3% de estresse.

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