SINDICATO PATRONAL CONTINUA SE FAZENDO DE SURDO! E EMPREGADOS DA QUEIROZ GALVÃO ENTRAM EM GREVE

QUEIROZ GALVAO GREVE 4Uma das maiores obras do Estado de São Paulo, a duplicação da SP-099 - Rodovia dos Tamoios, com um efetivo de mais de 1.800 trabalhadores, está de braços cruzados.

Nesta terça-feira (11/06), o Sintrapav-SP realizou diversas assembleias com os empregados da Construtora Queiroz Galvão, nos períodos da manhã, tarde e noite, e a greve foi aprovada em massa.

E assim será em outras obras a partir de agora!

Vale lembrar que categoria entregou, em abril de 2019, uma Pauta de Reivindicações aos patrões, que se mantiveram em silêncio, alegando simplesmente que “não tinham condição de atender as reivindicações dos empregados”, sem apresentar, sequer, uma contraproposta.

O Sintrapav-SP, buscando manter um diálogo e lutar pelos interesses da categoria, pediu mediação ao Tribunal Regional doQUEIROZ GALVAO GREVE 6 Trabalho e a Justiça, em audiência do dia 14/05/2019, concedeu um prazo até 31/05/2019 para que o sindicato patronal apresentasse uma contraproposta e negociasse com os trabalhadores. No dia 31/05 a contraproposta apresentada pelo Sinicesp foi, na verdade, uma afronta aos empregados.

Os patrões ofereceram 4% de reajuste salarial, índice abaixo do INPC do período, que foi de 5,07%. Também propuseram que os empregados ignorem as vitórias obtidas na Sentença Normativa do Processo de Dissídio do ano de 2018. A ideia dos patrões é que os empregados abram mão das estabilidades, das garantias, das horas extras a 70% e de várias outras conquistas do Sintrapav-SP no processo do Dissídio.

É uma proposta indecente, muito distante das reivindicações dos trabalhadores da categoria e muito inferior ao que os patrões podem oferecer.

QUEIROZ GALVAO GREVE 7Se os patrões continuarem fechados aos interesses e necessidades dos empregados da categoria, vamos intensificar a pressão e a luta e insistir na defesa dos direitos dos trabalhadores. Vamos até o fim, organizando greves e paralisações, até que finalmente a gente seja ouvido.

Não adianta o patronal se fazer de surdo. Nossa voz vai ser ouvida e nossas reivindicações vão ter de ser atendidas. 

Convocamos todos os empregados, de todas as obras do Estado de São Paulo a apoiar essa luta.

A categoria precisa se unir.