MENTIRA!!!! PATRÕES CONHECEM AS NOSSAS REIVINDICAÇÕES, MAS SE NEGAM A ATENDÊ-LAS

NARIZ DE MENTIROSO QUEIROZ GALVÃONo final da tarde desta quarta-feira (12/06), a Queiroz Galvão, em um ataque claro aos empregados e ao Sintrapav-SP, resolveu apelar para a mentira deslavada.

Em comunicado aos seus empregados, a Construtora afirmou que o Sindicato não apresentou proposta de negociação para a empresa atender as reivindicações da categoria.

ISTO É UMA MENTIRA!!!!

Em abril, o Sintrapav apresentou ao Sinicesp, o sindicato patronal, do qual a Queiroz Galvão é filiada e representada, a Pauta de Reivindicações da categoria, porém os patrões fizeram o que puderam para adiar e impedir o andamento das negociações, apesar da insistência deste Sindicato em manter os canais abertos para negociação. Foi preciso, inclusive, que o Sintrapav-SP apelasse ao TRT/SP para que os patrões apresentassem uma contraproposta, o que só aconteceu em 31/05/2019.

Os patrões ofereceram 4% de reajuste salarial, índice abaixo do INPC do período, que foi de 5,07%. Também propuseram que os empregados ignorem as vitórias obtidas na Sentença Normativa do Processo de Dissídio do ano de 2018. A ideia dos patrões é que os empregados abram mão das estabilidades, das garantias, das horas extras a 70% e de várias outras conquistas do Sintrapav-SP no processo do Dissídio do ano passado. Uma proposta indecente.

Quando percebeu que o Sintrapav-SP não está de brincadeira e que a Greve começaria, a Queiroz Galvão compareceu na sede do Sindicato, em São Paulo, no dia 10/06, para tentar evitar a paralisação. Nesta ocasião, na presença da comissão de empregados e dos representantes do Sindicato, alegou não ter legitimidade para discutir uma Convenção Coletiva e ofereceu um cala-boca: um aumento de 4,5% e um V.A de R$ 440,00. O restante das cláusulas que compõem a Convenção Coletiva, como as estabilidades, o pagamento das horas extras e outras garantias deveriam aguardar o andamento da negociação com o Sindicato Patronal da categoria. Ou seja, a empresa oferece um percentual desrespeitoso de aumento para acabar com a greve e garantir o andamento de sua obra e não se importa se o restante das cláusulas se arrastará pelo decorrer do ano, aguardando uma decisão do Tribunal, em um processo de Dissídio Coletivo.

Não é isso que os empregados da categoria querem e foi por isso que a Comissão de Empregados e os representantes dos empregados rejeitaram a proposta da empresa.

O Sintrapav-SP destacou que a negociação das reivindicações da categoria deve ser discutida em todo seu conjunto, com o sindicato patronal, para garantir a Convenção Coletiva de Trabalho para todos os empregados da categoria.

A empresa está mostrando que não tem sensibilidade de entender e se abrir ao diálogo e às reivindicações de seus empregados. Está preferindo se valer de mentiras, tentando calar a voz dos trabalhadores e ir aos Tribunais para acabar com um movimento reivindicatório legítimo.

Mas avisamos mais uma vez: vamos continuar firmes e fortes na luta pela manutenção dos direitos aos trabalhadores da categoria, pressionando os patrões em todo o Estado de São Paulo, como vem acontecendo desde o começo da semana, em diversas obras, para que sejam flexíveis, justos e negociem  uma Norma Coletiva que represente o atendimento às necessidades e desejos de todos os companheiros da categoria.